A preocupação com a preservação do meio ambiente e com o futuro do planeta tem vindo a ser agravada pelas notícias que chegam acerca das alterações climáticas.
Fonte: google imagens
Na última década, a energia solar fotovoltaica foi considerada a tecnologia renovável com a maior taxa de crescimento na Europa. De acordo com a União Europeia, no âmbito da energia solar fotovoltaica, Portugal é um dos países com maior potencial de eletricidade solar fotovoltaica.
Portugal, logo a seguir à Grécia e a Espanha, goza do maior potencial de aproveitamento de energia solar da Europa com mais de 2030 horas/ano de insolação na região norte, e 3000 horas/ano no sul.
O investimento realizado no território português neste domínio deve-se, essencialmente, a uma política menos incisiva, e com tarifas feed-in mais vantajosas em relação a outras energias renováveis produzidas no país.
O Alentejo é uma das regiões da Europa com maior potencial para produzir energia fotovoltaica. De facto, a produção de energia fotovoltaica tem vindo a aumentar: aumento de 24 GWh em 2007 para 816 GWh em 2016 e o restante encontra-se distribuído pelas regiões do país.
Os painéis fotovoltaicos encontram-se inseridos no âmbito da transição energética que Portugal assumiu em 2016 e que tem por objetivo alcançar a neutralidade carbónica em 2050 através da redução da emissão dos gases de efeito estufa.
Efetivamente, a energia possui um papel dominante nos modelos socioeconómicos e no desenvolvimento das sociedades modernas. Assim, quando Portugal investe nas energias renováveis, o país contribui para a redução de emissões de gases com efeito estufa e o aumento da necessidade de segurança energética, promovendo o desenvolvimento sustentável.
Bibliografia
Canbenguele, Derivada (2018), Análise das Representações Sociais da Imprensa Portuguesa em relação à produção de Energia Solar Fotovoltaica em Portugal, Mestrado em Psicologia Social e das Organizações, iscte, Lisboa.
Caeiro, Marta (2020), “a energia solar fotovoltaica representa uma das fileiras das energias renováveis mais relevantes para Portugal.”, renováveis magazine, 43.
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